Curso composto por 7 módulos (que podem ser cursados separadamente), abordando de maneira bastante detalhada a história, vida e a obra dos artistas Caravaggio, Velázquez, Michelangelo, Rubens, Leonardo, Rafael, Rembrandt e Bosch.
Módulo I - Caravaggio: 27 e 28 de janeiro, segunda e terça, das 19h às 21h
Módulo II - Diego Velázquez: 29 de janeiro e 03 de fevereiro, quarta e segunda, das 19h às 21h
Módulo III - Michelangelo: 04 e 05 de fevereiro, terça e quarta, das 19h às 21h
Módulo IV - Peter Paul Rubens: 10 e 11 de fevereiro, segunda e terça, das 19h às 21h
Módulo V - Leonardo e Rafael: 12 e 17 de fevereiro, quarta e segunda, das 19h às 21h
Módulo VI - Rembrandt : 18 e 19 de fevereiro, terça e quarta, das 19h às 21h
Módulo VII - Hieronymus Bosch: 24 e 25 de fevereiro, segunda e terça, das 19h às 21h
Módulo I: Caravaggio, o mestre marginal
Aborda a história da pintura barroca de Michelangelo Merisi, dito Caravaggio (1571-1610), alicerçado na historiografia de primeira mão, que se baseia nas biografias escritas por Baglione, por Bellori e Mancini. O curso analisa também a fortuna crítica do pintor, dando relevo ao momento derradeiro de sua vida e ao impacto intelectual que a obra teve em seu tempo.
Aula 1 | Os anos iniciais de Caravaggio. A invenção do tenebrismo.
Aula 2 | Os anos finais de Caravaggio, sua fuga e sua morte.
Módulo II: Diego Velázquez: retratística original e transgressão do clássico
Aborda a história da pintura espanhola seiscentista através do itinerário pictórico de Diego Velázquez (1599-1660), alicerçado na historiografia de primeira mão de Antonio Palomino e na fortuna crítica do pintor, dando relevo aos seus retratos mais importantes, como Juan de Pareja; Inocêncio X; A Família de Filipe IV; Filipe, o Próspero; e Sebastian de Morra. Abordará dimensão original da Velázquez, com a transgressão dos modelos clássicos e mitológicos.
Aula 1 | Diego Velázquez, uma retratística original.
Aula 2 | Diego Velázquez, a quebra dos modelos clássicos.
Módulo III: Michelangelo: o divino
Aborda um dos mais importantes artistas do Renascimento, o escultor, arquiteto e pintor Michelangelo (1475-1564). O artista foi responsável por uma das mais significativas viragens no estatuto social artístico do Renascimento e teve sua biografia escrita ainda em vida por Ascanio Condivi (1553) e Giorgio Vasari (1550 e 1568). O curso aborda dos primeiros aos últimos anos do artista.
Aula 1 | O que é o modelo clássico, uma arte em torno do ideal antigo.
Aula 2 | A maturidade de Michelangelo e seu flerte com o maneirismo.
Módulo IV: Peter Paul Rubens: entre a pintura e a diplomacia
Aborda a história da pintura de Peter Paul Rubens (1577-1640), prolífico pintor do barroco, que transita entre o norte da Europa continental e o mundo italiano, sendo o pintor de maior sucesso e celebridade em seu tempo, observando a sua relação de maestria com Velázquez e Van Dyck. O curso aborda também a dimensão ativa de sua função diplomática durante duas guerras em curso naquela altura: a Guerra dos Trinta Anos e a Guerra dos Oitenta Anos.
Aula 1 | Rubens e os anos iniciais.
Aula 2 | Rubens, entre a pintura a diplomacia.
Módulo V: Classicismo da Alta Renascença: Leonardo e Rafael
Aborda um momento fundamental da história da arte do Renascimento, que está em torno do neoplatonismo e de um ideal de beleza configurado na ideia do belo idealizado e sublime (kalokagathia). Trabalha a influência dos literati no processo estético que ficou conhecido como Classicismo da Alta Renascença. Apresenta o conteúdo a partir de figuras fundamentais como Leonardo da Vinci (1452-1519) e Rafael (1483-1520).
Aula 1 | O que é o modelo clássico, e o significado histórico da Renascença.
Aula 2 | Leonardo da Vinci e Rafael: os pintores do Renascimento.
Módulo VI: Rembrandt e o mercado de arte do século 17
Aborda a história da pintura holandesa do século 17, conhecida como a Era de Ouro, o século 17, com relevo especial na trajetória de Rembrandt van Rijn (1606-1669) e no surgimento do mercado de arte, que ocasiona a depauperação do ofício do pintor. No mercado de arte holandês temos a figura do marchand, fundamental para mediar a nova relação entre os pintores e as comissões artísticas. Um dos resultados deste processo é a impessoalidade da pintura. Como consequência da dificuldade de atribuição de autoria sobre uma pintura, um mercado de obras de arte falsificadas inunda o mundo, e também resulta em atribuições equivocadas no século 20, como o famoso caso de Vermeer falsificado por Van Meegeren.
Aula 1 | Rembrandt e o mercado de arte.
Aula 2 | Vermeer e a era da falsificação.
Módulo VII: Hieronymus Bosch: Um renascentista rebelde
Aborda a pintura e a época de Hieronymus Bosch (c.1450-1516), um artista cuja atribuição precisa de pinturas não chega a trinta, mas que sem dúvida alguma percorre o imaginário coletivo até os dias de hoje graças às suas visões fantásticas e originais.
Aula 1 | Perspectivas sobre Bosch, ascensão social e estatuto artístico.
Aula 2 | O labirinto das imagens de Bosch: as obras maduras
Sobre o professor:
Claudinei Cássio de Rezende é professor de história da arte, realizou pós-doutorado em história moderna (PUC-SP/Capes, 2017-2018) sobre o estatuto social do pintor no barroco holandês. É doutor em ciências sociais (Unesp/Fapesp, 2011-2015) com tese sobre o filósofo da estética György Lukács. Também é mestre, bacharel e licenciado em ciências sociais, licenciado e especialista em História. Atualmente é professor de história da arte na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e é professor de Arte Clássica no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.