A partir da leitura atenta de “Frankenstein”, ou o “Prometeu Moderno”, romance gótico-filosófico da escritora inglesa Mary Shelley (1797-1851), publicado originalmente em 1818, o curso pretende compreender seu contexto histórico, além de sua importância cultural e literária, para então estudar as escolhas adotadas por diferentes cineastas na adaptação da obra para o cinema e para a televisão. Serão discutidas as versões realizadas ao longo das últimas décadas, levando em consideração seus realizadores e o contexto de cada produção, analisando seus elementos narrativos, discursivos e estéticos.
Aula 1 | Pensando o romance gótico-filosófico de Mary Shelley e seu legado na cultura popular e no cinema.
Aula 2 | “Frankenstein” (1910), de J. Searle Dawley; o ciclo clássico de Frankenstein na Universal, com destaque para “Frankenstein” (1931) e “A noiva de Frankenstein” (1935), ambos de James Whale; “O filho de Frankenstein” (1934), de Roland V. Lee.
Aula 3 | O ciclo Frankenstein da Hammer: “A maldição de Frankenstein” (1957) e “A vingança de Frankenstein” (1958), ambos de Terence Fisher; “O monstro de Frankenstein” (1964), de Freddie Francis; “Frankenstein criou a mulher” (1967) e “Frankenstein tem que ser destruído” (1969), ambos de Terence Fisher; “O horror de Frankenstein” (1970), de Jimmy Sangster; e “Frankenstein e o monstro do inferno” (1974), de Terence Fisher. Outras leituras a partir da década de 1970: “O castelo de Frankenstein” (1970), de Howard W. Koch; “Carne para Frankenstein” (1973), de Paul Morrisey; “A verdadeira história de Frankenstein” (1973), minissérie de Jack Smight; “Frankenstein” (1973), filme para a TV produzido por Dan Curtis; “O jovem Frankenstein” (1974), de Mel Brooks; “Frankenstein: o monstro da trevas” (1990), de Roger Corman; “Frankenstein” (2004), minissérie de Kevin Connor; e “Penny Dreadful” (2014-2016), série de John Logan.
Aula 4 | “Frankenstein de Mary Shelley” (1994), de Kenneth Branagh; “Frankenstein” (2004), minissérie de Kevin Connor; “Penny Dreadful” (2014-2016), série de John Logan; e “Frankenstein” (2025), filme de Guillermo Del Toro.
Sobre o professor:
Fernando Brito é doutor em Literatura Inglesa – com tese acerca do romance gótico – pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). É pesquisador, professor e crítico de cinema e já colaborou com diversas publicações. Ministra palestras e cursos sobre cinema e literatura em diversas instituições culturais pelo Brasil.