Este curso, de caráter introdutório e para todos os públicos, vai apresentar a riqueza do cinema mais importante da Ásia. O cinema japonês, com suas técnicas, estética e linguagem muito particulares, propagou sua influência no mundo inteiro, desde o cinema mudo aos fenômenos dos animes. Mas há também um forte concorrente na predominância nipônica no mundo, o cinema sul-coreano, parte do Hallyu, a onda cultural do país, conhecida desde os anos 1990. Neste curso, trechos de filmes emblemáticos serão exibidos enquanto se analisa todas as particularidades artísticas e narrativas do cinema destas duas grandes nações asiáticas.
Aula 1 | Cinema do Japão: Cinema mudo, cinema moderno de Yasujiro Ozu
Aula 2 | Cinema do Japão: Cinema moderno de Akira Kurosawa, cinema de samurais. Temáticas e estéticas.
Aula 3 | Cinema do Japão: Cinema Rebelde (filmes e diretores), filmes sobre a 2ª Guerra Mundial. Animes (indústria e estética)
Aula 4 | Cinema Sul-Coreano: Cinema durante ocupação, Kim Ki-young e Kang Dae-jin (anos 1960)
Aula 5 | 1ª onda de projeção internacional anos 1980 (Im Kwon-taek). Mudanças temáticas e projeções estéticas.
Aula 6 | Hallyu, a onda sul-coreana dos anos 1990: Kang Je-gyu, Park Chan-wook, Joon-ho Bong, Kim Ki-duk. Características estéticas e a linguagem. Século 21 e apontamentos futuros.
Franthiesco Ballerini é jornalista e doutor em Comunicação Midiática, Processos e Práticas Socioculturais, com especialização em Audiovisual e Jornalismo Cultural. Acumulou experiência como repórter, redator, crítico de cinema e correspondente em países como EUA, Índia, Canadá, México e Argentina para o jornal O Estado de S. Paulo e para a Rádio Eldorado. Foi crítico de cinema da TV Gazeta e colunista de jornalismo cultural do Observatório da Imprensa. Atualmente, é colunista de soft power do norte-americano Fair Observer. Ministrou palestras e masterclasses sobre cinema e jornalismo na Universidade de Chicago, Universidade de Illinois, Universidade Loyola de Chicago e Universidade de Harvard, nos EUA, além da Freie Universitat, de Berlim (Alemanha). É autor dos livros “Diário de Bollywood” (2009), “Cinema brasileiro no século 21” (2012), “Jornalismo cultural no século 21” (2015), “Poder suave – soft power” (2017), com prefácio do ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira, e “História do cinema mundial” (2020), prefaciado por Walter Carvalho, diretor de fotografia de “Central do Brasil”, indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Produziu filmes, como os documentários “Bollyworld” e “Legacy”, este feito para a marca italiana Giorgio Armani, além de “Nome”, seu primeiro trabalho de direção e roteiro, tendo participado de seis festivais nacionais e internacionais.