Como processo fotográfico histórico não dominante, a cianotipia se colocou no lugar de experimentação artística variada, indo desde Anna Atkins, que produz o primeiro livro fotográfico da história, com cianotipias botânicas, à Diana H. Bloomfield e suas criações contemporâneas tendo a cianotipia como processo.
O curso apresentará a cianotipia e suas possibilidades como também abrirá espaço para as possibilidades de viragens de tons, criando novas dimensões e camadas à cianotipia.
Aula 1 | História da Cianotipia
Contextualização histórica deste processo fotográfico histórico, suas aplicações e possibilidades.
Apresentação dos químicos e seus diferentes resultados.
Aula 2 | Preparação e testes
Preparação dos papéis para utilização em cianotipia.
Tipos de suportes (papéis) e seus diferentes cuidados em relação ao processo.
Apresentação dos diferentes tipos de matrizes para produção de cianotipia.
Testes de exposição conforme cada matriz.
Aula 3 | Prática e aperfeiçoamento
Produção das imagens em cianotipia (cópias).
Aplicação dos químicos nos papéis, exposição e lavagens para finalização.
Aula 4 | Prática e aperfeiçoamento
Apresentação do processo de viragem (tonificação) por chá verde.
Produção das imagens em cianotipia em tons acinzentados (cópias).
Aplicação dos químicos nos papéis, exposição, rebaixamento, tonificação e lavagens para finalização das cópias.
Aula 5 | Prática e aperfeiçoamento
Apresentação do processo de viragem (tonificação) por ácido tânico.
Produção das imagens em cianotipia em tons amarronzados (cópias).
Aplicação dos químicos nos papéis, exposição, rebaixamento, tonificação e lavagens para finalização das cópias.
Encerramento e apresentação dos resultados.
SOBRE O PROFESSOR: RENATO RIANI fotógrafo há 21 anos, pesquisador de processos fotográficos históricos e restaurador de equipamentos fotográficos do século XIX.Arte educador de cinema e fotografia há 13 anos pelo programa Fábricas de Cultura do governo do estado de São Paulo. Compartilha práticas sobre processos históricos e fotografia analógica, com ênfase em grande formato, bem como desenvolveu laboratórios portáteis para divulgação e prática de técnicas e processos químicos fotográficos em locais sem estrutura, como escolas públicas e casas de cultura pela prefeitura de São Paulo.